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Úlcera de Pé Diabético: O Que é e Quais os Riscos na Terceira Idade?

Úlcera de Pé Diabético: O Que é e Quais os Riscos na Terceira Idade?

Úlcera de Pé Diabético: O Que é e Quais os Riscos na Terceira Idade?

A Diabetes Mellitus é uma doença autoimune muito frequente em todo o mundo, que afeta cerca de 415 milhões de pessoas. Em Portugal, uma em cada 10 pessoas sofre desta doença e a esmagadora maioria dos doentes (90%) são diagnosticados com diabetes de tipo 2. Mais de um quarto das pessoas com mais de 60 anos são diabéticas no nosso país.

A doença provoca, numa fração considerável de doentes, alterações dos membros inferiores, como défices sensitivos e motores (neuropatia diabética), alterações da posição das articulações do pé (artropatia diabética) e feridas e infeções do pé (pé diabético).

Dos doentes diabéticos, 2 a 10% tem uma úlcera de pé. O risco de evolução deste problema aumenta com o tempo e é importante fazer uma monitorização constante da glucose no sangue para poder agir atempadamente, em caso de complicações inerentes à doença.

Se é cuidador da pessoa idosa com risco de úlceras de pé diabético, este artigo é para si.

O Que é uma Úlcera de Pé Diabético (UPD)?

A UPD é uma patologia que ocorre em áreas onde existe lesão dos nervos, a chamada neuropatia, que reduz a sensibilidade do pé. A ulceração está relacionada com a doença vascular e a neuropatia periférica, frequentemente em combinação. Quando a úlcera é complicada por uma infeção e não é tratada atempadamente, pode resultar em complicações graves e, em muitos casos, em amputação.

Este desfecho pode ser evitado se o diagnóstico for feito, o mais cedo possível, por um especialista com recurso a um exame clínico minucioso aos pés. Antes de resultar em infeção, deve-se vigiar o aspeto do pé para que o problema não evolua. Alterações na circulação sanguínea e da forma do pé ou das unhas são muito comuns. No caso de neuropatia, a sensibilidade a pequenos traumas reduz significativamente, podendo formar feridas sem que a pessoa se aperceba, o que permite mais facilmente que uma infeção se instale.

Principais Sinais de Risco e Como Agir

Para a avaliação do risco da úlcera de pé diabético, é importante definir 3 tipos de risco e 3 formas de lidar com a situação, tendo em conta a gravidade da lesão e do aspeto do pé. O nosso parceiro URGO Medical indica-nos que se deve classificar as UPD como Não Complicada, Complicada e Complicada Grave. O gráfico abaixo ajuda a entender melhor estes três estágios das UPD.

Ou seja, no caso da UPD Não complicada os sinais de risco são os seguintes:
🔴 Alterações na cor da pele
🔴 Pele muito desidratada e estalada

Já no caso da UPD Complicada:
🔴 Necrose
🔴 Osso, músculo ou tendão expostos
🔴 Infeção
🔴 Sem circulação

Por fim, no caso da UPD Complicada Grave:
🔴 Gangrena
🔴 Fleimão/Abcesso
🔴 Febre e outros sinais de sépsis

Antes de o pé formar uma UPD é importante ter especial atenção à forma como se trata as calosidades porque, ao tentar eliminá-las, pode correr o risco de piorar o estado da pele e abrir feridas, que são portas abertas para as infeções que resultam em UPD. Os calos nunca devem ser cortados e não se deve usar agentes químicos sobre eles. As calosidades devem ser tratadas com água morna e uma pedra pomes, esfregando cuidadosamente com movimentos circulares.

O Papel do Cuidador

É importante ressalvar que o papel do cuidador é fundamental na gestão diária da pessoa idosa. Quando se trata de uma doença como a Diabetes, as complicações podem ser ainda maiores, uma vez que é necessária mais atenção. O controlo diário da doença é fundamental para manter a qualidade de vida da pessoa idosa diabética.

Na terceira idade existe uma tendência para a inércia, que vai agravando com o passar do tempo. A falta de mobilidade, muitas vezes com medo de quedas, ou outras lesões que compliquem o estado de saúde do idoso, levam a uma perda de massa muscular e ao aumento de probabilidade de desenvolver doenças psicológicas, como a depressão. O isolamento deve ser evitado. Se a pessoa ainda for capaz, os passeios ao ar livre, uma simples ida ao supermercado ou outro local recorrente na vida da pessoa, deve manter-se na lista diária de afazeres.

Aconselhamos os cuidadores não profissionais, ou seja, familiares ou amigos responsáveis pelo bem-estar do idoso, a prestar a maior atenção à pele, sobretudo nas zonas mais propensas a lesões, como calcanhares, anca, ombros, virilhas e outras partes que são pressionadas pelo próprio peso do corpo. É importante evitar que o idoso esteja sempre na mesma posição. Às feridas causadas pela inércia e pela pressão do peso do próprio corpo chamamos Úlceras Por Pressão (UPP). No caso da pessoa diabética, estas feridas podem desenvolver-se mais rapidamente e são mais difíceis de tratar.

No que diz respeito às soluções que ajudam a prevenir e a melhorar o estado de qualquer tipo de úlcera, a MedPartner será o seu parceiro, levando até si o que precisa para manter ou até melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas com problemas inerentes à idade avançada.

A MedPartner tem-se juntado aos melhores parceiros do mercado para levar até si as soluções que melhor se adequam a cada tipo de condição em que a pessoa idosa se encontra. Neste caso, dicas úteis para quem necessita de ajuda para cuidar da pessoa idosa com risco de úlcera de pé diabético.

Fale com a nossa equipa para saber mais.



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